Bênção e Entronização da Estátua de São Francisco de Assis no Convento São Miguel e Santo Antônio - Bofete/SP
Em 07 de janeiro de 2022, sexta-feira, foi entronizada, no Convento OFM São Miguel e Santo Antônio, em Bofete/SP, a estátua de São Francisco de Assis, confeccionada na Sistina Arte Sacra, tradicional ateliê de Aparecida/SP.
A estátua é de resina portuguesa, pintada a mão e rica em detalhes; tem 106 cm de altura, olhos de vidro e auréola folheada a ouro.
A cerimônia de bênção e entronização da estátua foi realizada por Frei Pedro Maria O.F.M. Sub., Padre Guardião do Convento, tendo sido filmada pelos frades da comunidade.
O objeto de arte sagrada foi doado por Irmã Stella Maris de Jesus (Gislene Nogueira), Terciária Franciscana, em virtude de promessa realizada ao Pai Seráfico da Ordem Terceira Franciscana, e segundo a tradição de sua família, maranhense, com antepassados bastante devotos a São Francisco de Assis, nos dois lados da família, paterno e materno.
Irmã Stella Maris teve antepassados do ramo materno martirizados no Massacre de Alto Alegre, Maranhão, ocorrido em 13 de março de 1901, quando índios guajajaras, insuflados por maçons e protestantes donos de terras e usuários de mão-de-obra quase escrava dos índios, destruíram a Missão de São José da Providência, em Alto Alegre, no município de Barra do Corda, Maranhão.
O massacre resultou na morte violenta de 13 frades capuchinhos e irmãs terciárias italianos, organizadores e sustentadores da Missão e das escolas associadas, além de muitas crianças, e membros de famílias locais que assistiam à missa naquela quarta-feira.
O ataque anunciado aconteceu às 5 horas da manhã de 13 de março de 1901, quando os padres e freiras iniciavam a primeira missa do dia na igrejinha de Alto Alegre. A tragédia, que teve o efeito de uma hecatombe para as populações de Barra do Corda e Grajaú, abalou o sertão maranhense, repercutiu em São Luís e em todo o país, e provocou manifestação de pesar do papa Leão XIII, que a recebeu como "as primícias do século XX".
Nota introdutória: "Em nome de Deus", por Antônio Carlos Lima .
O episódio histórico tem recebido inúmeras narrativas e versões enviezadas por parte dos apoiadores da falsa causa indigenista no Brasil, empregada principalmente com vistas a nos subtrair, aos brasileiros, territórios ricos em minérios, sob o pretexto de demarcação de terras indígenas, onde os nativos supostamente deveriam viver como selvagens para sempre, segundo o discurso dos lobistas da causa.
A versão a ser conhecida, sugerimos, é o livro escrito pelo Padre Bartolomeo da Monza, publicado em Milão em 1909, com imprimatur da Ordem dos Capuchinhos da província da Lombardia, Itália.
O livro pode ser baixado em pdf aqui, com ressalva para a Nota Introdutória, de autoria do positivista e possivelmente maçom, Antônio Carlos Lima (conhecido como Pipoca), que foi assessor do Senador/Ministro Edison Lobão, além de ter ocupado outros importantes cargos na máquina governamental brasileira.
Ao final da cerimônia de entronização e bênção, os Frades Menores entoaram um Te Deum ao repique dos sinos de sua capela provisória, agradecendo a Deus pelo rico ornamento, que servirá para embelezar ainda mais a futura capela definitiva, em construção na sede do Convento, na mesma cidade de Bofete/SP.
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